Resenha: I’M NOT A ROBOT.

Oi oi gente! Como vocês estão? Bem por motivos de cansaço e problemas pessoais acabei não conseguindo liberar essa resenha antes, mas hoje finalmente tomei coragem e cá estou eu com mais uma dica incrível de Kdrama para vocês.

I’m Not a Robot foi um drama que mexeu bastante comigo e por conta disso estou bem ansiosa para comentá-lo com vocês. Portanto, sem mais delongas.. #Fighting

Foto editada pela rainha do photoshop e salvadora da pátria Sabrina. ❤

» Ficha Técnica:

Título: I’m Not a Robot
Episódios: 32
Ano: 2017
Gênero: Comédia, Romance, Drama, Ficção Científica
Emissora: MBC
País: Coreia do Sul

» Sinopse:

Kim Min Kyu é rico, inteligente e perfeito em todos os sentidos…menos em um. Ele tem uma alergia a seres humanos, tão severa que ele só consegue sair de casa usando luvas e máscaras. Infelizmente sua condição não deixa que ele tenha nenhum tipo de relacionamento humano, então quando ele conhece a Android AJI-3, começa a se apaixonar por ela. Porém, a moça por quem ele se apaixona não tem nada de robô. Jo Ji Ah foi contratada pelo ex namorado (e criador da verdadeira AJI-3) para personificar a Android como um trabalho de meio período, e acaba conhecendo Min Kyu no processo, sem poder dizer que ela não é uma android, resta esperar para ver onde a história vai dar, será que a alergia dele é real?

» Elenco:

» Opinião:

I’m not a robot foi o meu primeiro dorama concluído em 2018. Resolvi dar uma pausa nos doramas e dedicar-me um pouco aos livros, pois devido a rotina puxada do começo ano ficava mais fácil conseguir conciliar. Principalmente, pelo fato de eu ser aquele tipo de dorameira que gosta de assistir pelo computador ou pela TV. Particularmente, odeio assistir qualquer coisa pelo meu celular. kkkk

Enfim, eu não poderia ter começado meu ano de forma melhor, pois sem sombra de dúvidas esse drama ficará no topo da minha lista dos melhores do ano, porque o equilíbrio existente entre o romance, comédia, drama e ficção científica é brilhante de forma a criar uma história leve, empolgante e, ao mesmo tempo, bastante envolvente.

Confesso que a princípio quando ele lançou eu não esperava muito e só comecei a assistir, porque uma amiga basicamente me obrigou despertando uma curiosidade quase incontrolável depois de tantos comentários sobre a história.

I’m not a robot apresenta-se como um Kdrama perfeito para quem gosta de romances fofos, com cenas de humor (vergonha alheia) bem encaixados, personagens cativantes e uma história de plano de fundo bem fundamentada, que proporciona lições de vida surpreendentes.

Outro ponto positivo é a forma como o roteirista conseguiu evoluir os personagens, suas complexidades e características ao longo dos episódios. Tornando esse crescimento algo natural e a narrativa empolgante. Aos poucos somos estimulados a desvendar os segredos de cada personagem e entender o porque deles se comportarem de determinada maneira.

Obviamente que a história tem o seu foco no desenvolvimento e crescimento do relacionamento entre os protagonistas, mas também foi bastante interessante ver a forma como os personagens secundários são inseridos no contexto e como aos poucos cada um vai ganhando mais corpo, voz e significado a história. Em momento nenhum senti como se os elementos fossem jogados de forma aleatória. Cada peça tinha uma razão e porque de estar ali.

Logo o drama não se resume apenas ao velho clichê com foco, apenas, no romance. É gostoso ver como amizade, companheirismo, cumplicidade são importantes na vida de alguém. Como a troca de experiências através das relações interpessoais podem nos ajudar a enxergar o mundo de outra forma e nos tornar pessoas melhores (meu lado psicóloga apaixonada pelas relações humanas falando mais alto, sorry).

Um ponto que achei que poderia melhorar bastante foi a promoção do drama. Particularmente, não fui cativada pela sinopse e nem pelos teasers, pois eles não conseguiram passar (pelo menos para mim) a mensagem da história ou dar indícios da bela lição de vida que I’m not a robot representa.

A princípio a história parecia bem absurda e custei a dar um voto de confiança. Entretanto, não me arrependo de ter dado, pois tudo nele é apaixonante. Desde o elenco incrível, roteiro bem escrito, elementos bem encaixados e até a fotografia de tirar o fôlego são elementos que nos cativam e fez-me gostar tanto do kdrama. Sem falar que é possível encontrar várias referências ao longo dos episódios. Como por exemplo, ao filme E.T. que no contexto tem uma super carga emocional e simbólica e torna o momento uma sacada genial.

Kim Min Kyu (Yoo Seung Ho) é dono de uma grande empresa, mas o dinheiro não o impede de ser um homem solitário, vazio, infeliz e (no mínimo) complexo. Devido a viradas inesperadas do destino acabou precisando viver uma vida reclusa e difícil. Isto ocorre devido ao fato, que desde a infância ele sobre de uma rara doença que o impossibilita de ter algum contato físico com seres humanos e, consequentemente, inviabilizando o cenário de ter uma vida normal.

Devido o seu fascínio por robôs o doutor Hong Baek Gyun (Uhm Ki Joon) acaba oferecendo a Min Kyun a oportunidade de testar seu mais novo projeto: um robô de inteligência artificial chamado Aji 3 que pode comunicar-se perfeitamente, tem habilidades excelentes e uma incrível capacidade de aprendizado. Entretanto, antes que o teste comece um acidente ocorre no laboratório e a Aji 3 acaba quebrando. Sem tempo para conserta-la e correndo contra a maré o doutor Hong acaba tendo uma ideia perigosa que pode tanto destruir como promover o seu projeto.

Devo salientar que estou apaixonada pelo sorriso do Yoo Seung Ho. Gente sério que sorriso é esse me diz? Sem falar que ele arrasou muito interpretando o Min Kyun e suas peculiaridades. Existiram momentos no dorama que eu realmente quis entrar na história e consola-lo. Porque sinceramente foi complicado. O que mais gostei do ator foi a forma como ele conseguia passar as emoções mais sinceras, puras e cativantes da maneira mais simples. Gente eu não sei vocês, mas houveram momentos em que eu simplesmente fiquei encantada com os sorrisos, olhares e expressões faciais que ele tinha. Sério mitou muito. ❤

Jo Ji Ah (Chae Soo Bin) é uma personagem incrível com uma personalidade apaixonante, que apesar de ter ideias criativas sofre constantemente com a desvalorização delas por parte do seu irmão mais velho. Movida pelo desejo de criar invenções úteis e que proporcionem felicidade aos que a utilizam Ji Ah é uma inventora genial. Apesar disso encontra-se numa berlinda sem fim, pois apesar dos seus esforços continua desempregada e sem capital para investir no seu novo projeto e concorrer a chance de participar de um concurso. Portanto, devido as circunstâncias atenuantes ela decide aceitar a oferta do doutor Hong e fingir ser a Aji3.

Devo salientar que ela como robô é uma das coisas mais engraçadas do mundo e as inúmeras confusões que ocorrem nesse meio tempo são um dos motivos que me fizeram gostar tanto da história. A personagem é bem doidinha e tem seu próprio jeito de ser e ver a vida. Claro que sua personalidade cativante acaba sempre colocando a “missão” em risco, mas o seu jeito fofo e até ingênuo acaba encaixando perfeitamente com o enredo.

Obviamente em um dorama onde a personagem principal finge algo, que nesse caso é ser um robô, sempre pensamos: “Jesus o que vai acontecer quando ele descobrir que ela não é robô? Ai meu Deus e a doença dele? Ferrou ele vai morrer.. Deus chega aqui.. Ai gente quero nem ver a besteira que isso vai dar…“ esses eram meus surtos enquanto eu assistia, mas apesar disso eu recomendo bastante, pois eu amava surtar assistindo e comemorar cada pequena coisa. Sério a história é muito boa.

Quanto a atriz Chae Soo Bin eu realmente não tenho o que reclamar. Acredito que seja o meu primeiro contato com ela (não lembro de vê-la em nenhum outro dorama que assisti) e o modo como ela conseguiu conciliar três personalidades diferentes e suas peculiaridades foi simplesmente fantástico. A atriz me encantou por conseguir de forma genial fazer várias expressões a cada vertente (robô, humana, humana-robô) e isso ajudou bastante na diferenciação dos momentos. Sem falar que o modo como ela adicionou uma fofura peculiar e característica em cada uma é algo que até agora tem instigado a admirá-la. Desta forma em nenhum momento fiquei confusa querendo entender quem era quem ou algo desse tipo. Enfim, sambou muito Soo Bin virei fã. ❤

 

Como falei anteriormente os personagens secundários são incríveis e particularmente amei todos os integrantes da equipe Santa Maria (equipe que desenvolveu a Aji 3). Eles eram incríveis e conseguiram trazer ainda mais profundidade a história. Além de levarem o significado de família a um outro nível nos instigando a pensar sobre o conceito e importância da palavra Ohana. ❤ Cada um tinha a sua personalidade esquisita mais ao mesmo tempo encantadora e eu morria de rir com as interações entre eles.

Em relação aos antagonistas, particularmente, eu não tenho muito o que dizer. Conseguiram interpretar bem o papel de atrapalhar a jornada do “herói” e fazer-me xingar bastante ao longo dos episódios. Porém não consegui me envolver com nenhum ou sentir-me empática. Até porque o foco do dorama não é desenvolver essas relações ou trazer uma profundidade maior aos personagens. Talvez Hwang Yoo-Cheol (Kang Ki-Young) seja o personagem que ficou mais próximo de uma empatia. Na verdade eu consegui entender seu posicionamento e respeitar mesmo que não concordando com ele.

Quanto ao romance eu, sinceramente, não sei o que dizer gente. Porque estou com medo de dar spolier. Não no quesito de dizer quem fica com quem, pois desde o começo o drama deixa bem claro. Porém, como cada coisa acontece é que tornar a história tão boa e onde está o grande boom da história. Já adianto que aos poucos os protagonistas vão abrindo os seus corações e entendendo melhor a natureza de cada um. Rimos bastante com a interação entre eles ao mesmo tempo que sentimos uma angustia sem fim pelo medo do que poderá ocorrer quando toda a mentira for descoberta e as consequências disso. Sem falar que o protagonista começa a viver um dilema que doí o coração ao ver-se apaixonado por um robô (sério sofri um pouco nesses momentos).

Sem falar que os atores tiveram uma excelente química que, por mim, eles poderiam assumir logo que estão namorando. Porque gente do céu é cada cena que eu ficava: para é impossível isso ser apenas atuação. Eles são aquele típico casal super fofo que amamos e que fica quase impossível não shippar. Também gosto como o romance é desenvolvido de forma que tudo começa aos poucos e de forma inocente, crescendo aos poucos com pequenas ações, olhares e por ai vai. Resumindo, se casem e tenham filhos . ❤

Eles são muito meu shippe gente.
Por favor, assumam-se logo e façam uma dorameira feliz. ❤

» Onde Encontrar:

DramaFever
Kingdom Fansub (Necessário Cadastro)
Viki

Enfim, é isso gente. Espero que tenham gostado da resenha e dessa dica incrível. Confesso de demorei bastante para começar a assistir o drama, pois estava esperando lançar quase todos os episódios para só depois começar. Como resultado acabei assistindo mais de 20 episódios em dois dias e sim eu morri depois kkkkk (não façam isso). Ele é sem sombra de dúvidas um Kdrama incrível e excelente dica para quem gosta de maratonar ou quer sair de uma ressaca.

Outro ponto bastante interessante que não poderia deixar de comentar é que a história faz um contraste bacana entre as pessoas que pesam de forma racional (eu me incluo nessa lista) e as que pensam de forma mais emocional (por exemplo, a Ji Ah). Mostrando os dois lados da moeda, as diferenças, o modo de pensar e etc. ao mesmo tempo que tentam achar um mínimo divisor comum entre eles para encontram harmonia, cumplicidade e respeito  mesmo entre tantas peculiaridades.

Gostou da dica? Já assistiu ou pretende assistir? Não deixa de comentar e compartilhar a sua experiência. Vou amar debater mais sobre essa história incrível. Sem falar que amo interagir e surtar com vocês.

Até a próxima…
Grande beijo,
Polly ❤