Resenha: DOM QUIXOTE DE LA MANCHA.

    Olá, migos! Como vão? Hoje irei falar sobre uma leitura de uma reconhecido clássico: “Dom Quixote de La Mancha” do autor Miguel de Cervantes. Esse era um daqueles livros que precisa ler em algum momento da minha vida. Há livros que para mim, são necessários entrar na minha lista de “lidos na vida” e esse era um deles! Mas enfim, vamos ao que interessa!

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» Ficha Técnica:

Autor: Miguel de Cervantes

Editora: Dom Quixote (Portugal)

Edição: outubro de 2017 (texto integral)

Número de páginas: 936

Gênero: Romance, Literatura Espanhola

Avaliação: ★★★ 3.5/5.0

Dom Quixote (2)

» Sinopse:

    A imortal história do Cavaleiro da Triste Figura, que acompanhado pelo seu fiel escudeiro, Sancho Pança, avança por montes e vales, lutando contra moinhos de vento e cavaleiros imaginários em nome da justiça. Retrato do anti-herói, Dom Quixote, o fidalgo enlouquecido, representa a capacidade de transformação do homem em busca dos seus ideais.
Este grande livro é muito mais do que um romance de cavalaria. Pelo contrário, ao satirizar os romances de cavalaria em voga ao longo dos séculos XVI e XVII, o Dom Quixote afirma-se como o clássico fundador do romance moderno. O humor, as digressões e reflexões, a oralidade nas falas e a metalinguagem marcaram o fim da Idade Média na literatura.
Repleto de aventuras e situações fantásticas, este tem sido considerado um livro inesquecível para sucessivas gerações de leitores.
Este livro reúne os dois volumes que constituem o Dom Quixote de la Mancha, publicados em 1605 e 1615. Conta ainda com uma introdução da professora Maria Fernanda de Abreu.

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» Opinião:

    Já irei começar a dizer que este livro não foi nada fácil para o ler! Na minha concepção – humilde e nada estudiosa –, eu imaginava e esperava uma outra história para esse famoso clássico. O narrador nos introduz e conta a história de um fidalgo enlouquecido, que optou por ser chamar Dom Quixote de La Mancha. Este mesmo personagem, após o começo da sua jornada sem destino, é acompanhado por um fiel e único escudeiro chamado Sancho Pança. O primeiro com seu cavalo, Rocinante, e o segundo, com seu único amigo leal, um burro.

    Com essa apresentação, as aventuras entre Dom Quixote – também conhecido como o Cavaleiro da Triste Figura –, e seu humilde escudeiro Sancho Pança, começa sem nenhum paradeiro e objetivo. Dom Quixote acredita fortemente que pode fazer parte do seus “romances de cavalaria”, histórias encontradas em seus livros prediletos. Com efeito, o fidalgo trava batalhas com moinhos de ventos (imaginando ser gigantes), luta contra cavaleiros imaginários e acredita que uma de suas missões é resgatar donzelas indefesas.

    Vemos claramente a mudança de um homem e como ele pode se transformar para lutar àquilo que acredita fielmente ser o correto. A imaginação e ilusão são duas características importantíssimas na obra de Cervantes, denotando ao leitor uma experiência de “cada ser humano vê e acredita naquilo que deseja“. Nosso protagonista é sem dúvidas um anti-herói e o autor consegue mostrar como a realidade está destruída. A sociedade vivia na sua “fantasia” nos romances de cavalaria, mas Cervantes inventou um “herói” louco, problemático – porém lúcido. Além de ser considerado o primeiro “romance” do nosso tempo. É o primeiro que conseguiu escapar do gênero marcante da época que era o de cavalaria.

    Embora o livro é certamente uma obra na literatura mundial, não foi uma história que me marcou ou me prendeu do começo ao fim. Inúmeras partes fiquei mais interessada nas histórias dos personagens secundários do que do próprio Dom Quixote. O meu gosto e opinião não diminui a maestria que foi desenvolvido o livro. Com toda certeza vejo a complexidade e trabalho muito bem feito nesse romance do Cervantes, no entanto, não foi de – minha alegria – afirmar que favoritei, infelizmente.

 

:: Vocês já leram este livro? Conhecem? Gostaram?

 

E hoje ficamos por aqui, amores! Espero que tenham gostado. Beijinhos.

DANI RAMOS

3 respostas para “Resenha: DOM QUIXOTE DE LA MANCHA.”

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