Resenha: O CONTO DA AIA.

    Olá, pessoas! õ/ Tudo certo e nada resolvido com vocês? Recentemente, eu terminei um livro para o PROJETO DE LEITURA: LIVROS e MULHERES (que minha linda amiga Paloma – do Instagram literário @ourbookself – montou até o final do ano) e o livro de jun/18 (sim, eu seeeeei, estou mega atrasada no post x_x) foi o livro “O Conto da Aia” da autora Margareth Atwood. Vamos então falar um pouquinho desse livro que é um tanto… profundo!

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» Ficha Técnica:

Autora: Margareth Atwood

Editora: Rocco

Ano de lançamento: essa edição é de 2006

Número de páginas: 368

Gênero: Romance, Distopia

Avaliação★★★ 3.5/5.0

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» Sinopse:

    Escrito em 1985, o romance distópico “O Conto da Aia” da canadense Margaret Atwood, tornou-se um dos livros mais comentados em todo o mundo nos últimos meses, voltando a ocupar posição de destaque nas listas do mais vendidos em diversos países. Além de ter inspirado a série homônima (The Handmaid’s Tale, no original) produzida pelo canal de streaming Hulu, a ficção futurista de Atwood, ambientada num Estado teocrático e totalitário em que as mulheres são vítimas preferenciais de opressão, tornando-se propriedade do governo, e o fundamentalismo se fortalece como força política, ganhou status de oráculo dos EUA da era Trump. Em meio a todo este burburinho, “O Conto da Aia” volta às prateleiras com nova capa, assinada pelo artista Laurindo Feliciano.

 

» Opinião:

    Como vimos na sinopse, “O Conto da Aia” é um livro muito complexo e perturbador! Minha experiência de leitura com esse livro não foi das melhores, mas calma, irei explicar exatamente o que quero dizer!

    Margareth Atwood é um autora incrível! De fato sua construção textual, ideias, desenvolvimento e criatividade vai além do normal. Assim, sendo minha primeira leitura de uma de suas obras, já posso dizer que ela me ganhou como leitora!

    Por outro lado, a questão que não me animou durante o livro foi a forma arrastada e lenta dos acontecimentos. Durante a leitura toda, sentia-me parada no mesmo lugar (ou melhor, página), dando a sensação de andar em círculos. Não achei uma leitura fluída e rápida e esse ponto foi o mais negativo para mim, pois a história é linear (literalmente) porque nada acontece de extraordinário no mundo criado pela Atwood.

     Contudo, não podemos esquecer da mente brilhante que Atwood criou seu mundo na história. Uma distopia após vários ataques contra o Governo e sua queda, religiões sendo destruídas e outras criadas no lugar, a falta de recursos naturais e divisão da população (de todas as maneiras que você possa imaginar). E a nossa protagonista é que narra essa história como se fosse seu “diário/anotações/visão” (quem sabe?), pois tudo o que Offred já passou e ainda passa, é contada em detalhes e sentimentos.

    Não podemos esquecer também vários temas abordados durante o livro (isso deixarei vocês descobrirem na leitura) e o turbilhão de emoções que senti durante as páginas, sobretudo, tristeza e angústia. Não obstante, quando chegamos no final, acontece algo totalmente fora das nossas expectativas! Jamais pensei que aconteceria aquilo e talvez por causa disso também que minha nota não foi maior. Todavia, deixo claro que gostei do livro! Achei interessantíssimo o que a autora quis nos mostrar, chocando-nos do princípio ao fim! E por isso e muito mais, que indico SIM, “O Conto da Aia” para qualquer pessoa.

 

 

Por hoje é só, meus amores. Vocês por um acaso, já leram esse livro ou alguma outra obra da Atwood? Gostaram ou não? Comente aqui embaixo

 

Beijos,

DANI.

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